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Mosaico (Poesia)

  • Mateus Silva
  • 3 de abr. de 2017
  • 1 min de leitura

Posso ante vê, vejo acontecer, mas não consigo resistir

Creio na ilusão, troco minha porção por mentiras que eu nem quis

E o remorso vem, morre em mim também a ousadia e o ardor

foge minha canção, tranco meu o coração na salas do temor

Tento disfarças, risos pelo ar, mas meu semblante entrega

Temo me enxergar, vê que não há, nada do que eu antes era

E o acusador, ri de cada dor, perco a paz a fé e o chão

Penso que é o fim, tudo o que há em mim é só escuridão

Mas tua graça me alcança há onde quer que eu for

Dissipa o breu e faz manhã

Traz vestes brancas de justiça, vinho novo de alegria

Esperança no amanhã

Quebra meu coração, reúne os cacos um a um

Forma um mosaico em teu louvor

Transforma pedra e pó em uma obra prima

Na imensidão do teu amor

Claudio Santana


 
 
 

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